Tanto o Transtorno Bipolar quanto o Transtorno Depressivo Maior podem levar a quadros semelhantes usualmente conhecidos como depressão. No entanto, existem diferenças na apresentação desses transtornos, e é necessário que os profissionais de saúde saibam distingui-los corretamente. Abaixo, explicaremos um pouco mais sobre essas diferenças, assim como a importância de reconhecê-las!
A depressão unipolar
A depressão unipolar, mais conhecida como ‘transtorno depressivo maior’, é o diagnóstico mais conhecido, com seus sintomas característicos amplamente divulgados na sociedade. Alguém que apresente episódio de depressão sente uma tristeza profunda, acompanhada de falta de interesse pela vida e atividades prazerosas, como fazer sexo, por exemplo, por pelo menos 2 semanas. Alterações no sono, apetite, cognição (memória, atenção) podem acompanhar o quadro. O tratamento pode envolver a psicoterapia ou o uso de antidepressivos. Em alguns casos, até mesmo ambos, dependendo da gravidade.
Os tratamentos com antidepressivos são os mais utilizados para a depressão unipolar e costumam ser eficientes, pois lidam com sentimentos e sensações correlacionados entre si. No entanto, para a depressão bipolar, o tratamento é um pouco mais complexo.
A Depressão Bipolar ou Transtorno Bipolar
Pessoas que sofrem com a depressão bipolar – cujo nome correto é Transtorno Bipolar – podem apresentar episódios de depressão. Entretanto, elas também apresentam momentos de euforia – chamados de episódios de mania ou hipomania. Quando nestes episódios, a pessoa sente-se anormalmente cheia de energia, acompanhada de uma autoestima elevada, falando mais que o usual, esteja mais distraída (pareça ‘aérea’) e tenha uma necessidade reduzida de sono. Também podem ocorrer ‘desconexões com a realidade’, os chamados episódios psicóticos.
Os sintomas têm que durar, pelo menos, 4 dias. O tratamento do Transtorno Bipolar deve ser diferente do da Depressão, pois o emprego de estabilizadores de humor é fundamental para restaurar qualidade de vida e funcionalidade do paciente.
O que pode ser feito
Algumas atitudes podem ser tomadas para que novos hábitos sejam incorporados, promovendo uma mudança positiva na saúde mental do indivíduo. Uma alimentação bem equilibrada e a prática regular de exercícios físicos ajudam bastante no processo. Boas noites de sono também são importantíssimas, pois a privação dele pode, inclusive, desencadear a virada de humor.
Também, a ajuda profissional de um psiquiatra é fundamental para receber os tratamentos adequados para esses transtornos. Portanto, procurar ajuda aos primeiros sinais é extremamente importante para que o indivíduo consiga manter a sua qualidade de vida.