Com o envelhecimento, o organismo passa por diversas transformações, que inclusive podem alterar e aumentar a duração e ação de substâncias químicas dependentes. O metabolismo fica mais lento, assim como o funcionamento gastrointestinal, de rins e fígado; perde-se massa magra e há aumentos de taxa de alcoolemia (concentração passageira de álcool no sangue) para uma mesma quantidade de álcool, sensibilidade a ressacas e frequência de distúrbios somáticos.
No idoso também são intensificados os danos do tabagismo, que agrava a osteoporose e leva a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). Já drogas, como cocaína, crack, alcaloides (compostos extraídos de plantas e cujos efeitos farmacológicos são potentes), no idoso aumentam os riscos de complicações cardiovasculares e intoxicações graves e letais.
Prescritos para tratar ansiedade, transtornos, convulsões, os benzodiazepínicos (diazepam, alprazolam, midazolam), sofrem alterações no idoso, por isso se usados indiscriminadamente causam efeitos colaterais cognitivos e facilitam quedas e fraturas. O Dr. Henrique Bottura, psiquiatra e diretor clínico do Instituto de Psiquiatria Paulista, falou ao portal UOL sobre as condições para uma possível internação de pacientes idosos, em decorrência da dependência química.
“Para justificar uma internação desse tipo são necessárias as mesmas regras que valem para os jovens, tem que ter aval, e com uma condição de saúde pior, um agravamento, exige-se uma instituição que dê conta de absorver os cuidados básicos que essa pessoa precisa. A internação pode ser feita em hospitais gerais ou clínicas de reabilitação especializadas, visando bons resultados na recuperação física e mental do paciente e sua reinserção social.”
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