A depressão pode atingir várias pessoas de formas distintas em tempos diferentes. Muitas vezes, entender essas nuances, causas, sintomas e consequências pode ser realmente difícil.
Entretanto, existem filmes que foram feitos justamente sob essas perspectivas, para ajudar a esclarecer os estigmas sobre esse transtorno mental. Por isso, trouxemos aqui 7 filmes sobre depressão e um pequeno resumo de cada um deles, de acordo com a perspectiva de cada filme sobre esse transtorno.
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Pequena Miss Sunshine
A depressão pode estar presente de várias formas, em diversas relações familiares e de forma que nem imaginamos: isso é o que retrata ‘Pequena Miss Sunshine’, justamente o nome do concurso em que a pequena Olive vai disputar e acaba movimentando toda a família em uma longa viagem de Kombi pelos EUA.
A chegada de Frank (Steve Carrel), irmão de Sheryl, que vai morar com essa grande família logo após tentar se matar, mexe ainda mais com as coisas, pois ele precisa ser monitorado para não ter uma recaída. Mas é justamente ele que traz a temática da depressão para o centro do filme, através de conversas com Olive, que começa a perceber como isso afeta sua família na convivência diária entre tensões e ações.
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Ela
Qual a relação entre depressão, tecnologia, sentimento de falta e relacionamentos? Isso é o que aborda o filme Ela, ganhador de um Oscar e de outros prêmios importantes no ano de 2014.
A história se passa em um tempo um pouco mais à frente do nosso, mas com bastantes nuances da nossa realidade. Nesse tempo, Theodore (Joaquin Phoenix) enfrenta um divórcio e sente-se só, precisando encontrar algo mais para estabelecer sentido em sua vida. Curioso é que seu trabalho é escrever cartas com mensagens tocantes às pessoas, o que ele continua fazendo mesmo com problemas emocionais.
Frágil, ele acaba se apaixonando por Samantha (Scarlett Johansson), a assistente pessoal virtual semelhante às que temos hoje com Apple e Google, só que com uma inteligência mais refinada.
Durante o filme, eles vivem um tipo de romance que traz à luz temas como solidão, dependência e fragilidade, principalmente relacionados ao amor.
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Foi Apenas um Sonho
Planejar um futuro a dois pode ser realmente empolgante, mas mesmo a maioria dos planos dando certo, pode haver problemas relacionados à depressão. Quando você se deixou em segundo plano para caber em seus próprios planos? É isso que nos mostra ‘Foi Apenas um Sonho’.
Frank (Leonardo Di Caprio) e April (Kate Winslet) se conhecem, apaixonam, casam e planejam toda a sua vida pautados em criar raízes e ter segurança e estabilidade. No entanto, suas vidas começam a ficar repetitivas e monótonas, fazendo com que eles se questionem sobre onde seus antigos sonhos foram parar e o que aconteceu com toda aquela vida que tinham. Eles vão se deprimindo e problemas começam a surgir no relacionamento.
Frank não aguenta mais seu emprego a uma hora da cidade e April já não suporta mais sua vida de dona de casa no subúrbio. Mas o que pode mudar esse casal que precisa dar uma segunda chance para seus sonhos?
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As Faces de Helen
A depressão pode acontecer mesmo quando aparentemente se tem uma vida perfeita, com uma família amorosa, amigos próximos e virtuosidade no trabalho: é sobre isso a trama de ‘As Faces de Helen’.
O filme conta de uma forma bastante delicada e ao mesmo tempo intensa sobre as faces de uma depressão, quando uma vida aparentemente satisfatória divide espaço com crises agudas depressivas. Sua família possui um papel importante em toda essa trama e essa relação de familiares e depressão é bastante caracterizada no filme.
É considerado um dos filmes mais bem feitos sobre depressão e transtorno bipolar, pois aborda recaídas, temas delicados como a visualização da depressão por pessoas de fora e o contraste entre sucesso profissional e pessoal com a doença.
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Cake – Uma Razão para Viver
Às vezes, um acontecimento pode ser traumático o suficiente para desencadear uma depressão que pode levar uma pessoa a enfrentar um longo caminho para tentar entender suas próprias emoções e atitudes: este é o tema principal de ‘Cake – Uma Razão para Viver’.
Após um acidente de carro, cujas circunstâncias são esclarecidas ao longo do filme, Claire (Jennifer Aniston) começa a participar de um grupo de ajuda para pessoas com dores crônicas, em que uma das participantes, Nina, acaba se suicidando e despertando uma curiosidade imensa por parte de Claire sobre sua história. Isso faz com que ela busque detalhes sobre sua vida e comece a se relacionar com Roy, viúvo de Nina.
A partir de então, conhecemos mais detalhes sobre como a vida de Claire tornou-se daquele jeito e entendemos as razões pelas quais ela acabou procurando ajuda no grupo, desenvolveu vício em remédios para dor e vive cansada, irritada e inconformada, relutando em reconhecer as causas de seus problemas.
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As Horas
A depressão pode atingir qualquer pessoa, em qualquer tempo, de qualquer jeito e o filme ‘As Horas’ demonstra isso de uma forma bastante curiosa, através da vida de três mulheres com depressão em diferentes épocas, mas de forma interligada, sendo um filme sagaz para a compreensão dos sintomas de depressão de diferentes formas.
No filme, vemos a vida de Virginia Woolf (Nicole Kidman) se passando em 1923 enquanto ela escrevia seu livro Mrs. Dollaway, enquanto Laura Brown (Julianne Moore) é uma dona de casa dos anos 1950 e Clarissa Vaughan (Meryl Streep) é uma mulher forte vivendo em Nova York, em 2001.
A forma como as histórias são interligadas é surpreendente e vemos nuances das personagens que as relacionam.
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Se enlouquecer não se apaixone
Um jovem que passa por dramas corriqueiros pode se sentir angustiado o bastante para tentar suicídio, por mais que seus problemas pareçam o de qualquer outro adolescente: isso é o que vemos em ‘Se enlouquecer, não se apaixone’.
O filme é uma comédia dramática que conta a história de Craig (Keir Gilchrist) que acaba sendo internado na ala psiquiátrica de um hospital após procurar ajuda depois de quase se atirar de uma ponte.
Craig, que é um jovem mediano, vive uma depressão, por estar preocupado demais com seu futuro e sentindo de forma muito intensa as angústias da adolescência. No filme, sua história é abordada de forma descontraída, trazendo à superfície traumas e medos do passado de forma natural, fazendo com que o protagonista os veja de forma diferente.
Pode ser um filme muito interessante para um olhar mais atento sobre depressão na adolescência e como essas angústias podem ser vistas com novos olhares.
Hora de fazer a sessão pipoca para aprender mais sobre depressão
Esses filmes que trouxemos aqui podem ser de grande ajuda tanto para quem desconfia que está enfrentando uma depressão quanto para quem já possui o diagnóstico ou conhece alguém que o possui.
As obras audiovisuais nos ajudam a entender através de exemplos e de formas práticas sobre como as variadas formas de uma depressão podem atingir alguém. Veja qual desses filmes mais lhe chamou atenção e organize sua sessão!