Uma pequena dose de ansiedade durante a gravidez é natural e não é considerada prejudicial —afinal de contas, motivos não faltam para a mulher sentir alterações durante esse período. No entanto, quando o sentimento é excessivo, torna-se uma doença patológica. Aí, não tem jeito, o tratamento precisa começar.
Segundo o psiquiatra Henrique Bottura, diretor clínico do Instituto de Psiquiatria Paulista, a gestação pode ser um momento de manifestação para a ansiedade por dois motivos principais: todas as modificações corporais sofridas pela mulher — que vão de metabólicas a hormonais — até o significado desse momento, que é uma transição entre diferentes fases.
Os sintomas entre as grávidas costumam ser os tradicionais, experimentados por qualquer outra pessoa que conviva com o transtorno. Entre as principais manifestações, Henrique destaca a preocupação excessiva, ansiedade antecipatória, medo do futuro, crises de ansiedade e pânico – que provêm do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) — e reações físicas, que variam em cada caso.
“Tem coisas que ninguém posta nas redes; são dores que vivemos na vida real. Há muitas mães que se sentem culpadas por não postarem fotos felizes, já que estão mal. Mas faz parte ter essas dúvidas. Devemos confiar, buscar ajuda e rede de apoio”, aconselha Henrique.
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