No documentário Minha Mente e Eu, a atriz e cantora americana Selena Gomez mostra como lidou com os desafios em relação à sua saúde física e mental nos últimos anos.
O documentário mostra que ela foi internada pela primeira vez em um hospital psiquiátrico para tratar “ansiedade, ataques de pânico e depressão” durante a sua turnê Revival, em 2016, período de transição da carreira da cantora de um astro teen para uma artista adulta. Em 2019, quando foi internada pela segunda vez, recebeu o diagnóstico de bipolaridade.
Segundo o Dr. Henrique Bottura, diretor clínico do Instituto de Psiquiatria Paulista, a bipolaridade é uma doença que causa oscilações de humor. “Geralmente, pacientes com bipolaridade alternam entre duas fases: uma maníaca, exagerada, e outra depressiva”, explica.
Na fase maníaca, a pessoa bipolar fica “inquieta, com seus processos psíquicos acelerados e se sente grandiosa, muitas vezes como uma exacerbação do ego e diminuição da necessidade do sono”, diz o médico. “São várias várias manifestações que mostram que os processos físicos estão intensos e acelerados.”
Já na fase depressiva, a pessoa perde a capacidade de sentir prazer e se sente culpada e com a autoestima baixa. Ela pode evitar contato com outras pessoas, não conseguir realizar atividades cotidianas e até mesmo pensar em suicídio. A pessoa pode também ter alterações no seu padrão de sono e apetite.
Para conter a bipolaridade, é preciso tratá-la com medicamentos que controlam as crises e evitem as oscilações de humor. Porém, pelas próprias características da bipolaridade, o médico ressalta que é importante ter um diagnóstico correto da doença – o que nem sempre é simples.
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