A saúde mental é um tema que, cada vez mais, ganha relevância atualmente, com um crescente interesse por parte de empresas, de governos e da sociedade civil. A saúde mental, em associação à saúde física do indivíduo, é algo que lhe dá condições de exercer suas atividades diárias, em todo o seu potencial: quer sejam elas atividades de socialização, de trabalho, de estudo, afazeres da rotina, dentre outras.
Neste contexto, as pessoas têm buscado mais e mais se atentar a tudo aquilo que podem fazer, com o objetivo de ter e manter uma boa saúde mental. Mas, para se ter uma boa saúde mental é preciso muito mais esforços do que aqueles necessários para a saúde física. É importante salientar que, para o nosso corpo não há uma distinção clara entre a saúde física e a saúde mental. O que nosso corpo entende é: ou se está em uma condição de bem-estar, ou em uma condição de sofrimento.
Qualidade de vida e saúde
A qualidade de vida está intimamente relacionada à saúde geral de uma pessoa. Alguns autores nem mesmo distinguem os dois conceitos, tratando saúde e qualidade de vida como sinônimos. De fato, a saúde não é o único fator que influencia a qualidade de vida, contudo ela tem importância fundamental neste sentido.
O conceito de qualidade de vida está diretamente associado à autoestima e ao bem-estar pessoal, e compreende aspectos como: o estado emocional, os níveis socioeconômico e de interações sociais, o autocuidado, o suporte familiar, o funcionamento do corpo, dentre outros fatores. Tais fatores também influenciam, e muito, a saúde física e mental da pessoa.
Indicadores de qualidade de vida
Entre os indicadores existentes para se compreender a qualidade de vida de uma população, o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH – elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento -PNUD – é um destaque. Este tipo de índice, além de considerar aspectos socioeconômicos, lida com questões de saúde, incluindo no cálculo a expectativa de vida ao nascer e taxas de mortalidade da população.
Por outro lado, questões subjetivas ainda fazem parte da percepção da qualidade de vida, por exemplo, o sentimento de prazer em diferentes situações do cotidiano, que se expressa de formas distintas entre pessoas diferentes. Estas questões subjetivas estão mais atreladas aos aspectos da saúde mental das pessoas. Os indicadores subjetivos mostram como as pessoas se sentem e o que pensam de suas vidas.
A saúde mental em momentos de crise
Na pandemia do Covid-19, a Organização Mundial da Saúde – OMS – declarou que as mulheres se tornaram o grupo mais vulnerável a problemas de saúde mental. Alterações hormonais da gravidez e do pós-parto, por exemplo, deixam as mulheres ainda mais suscetíveis a quadros como ansiedade e depressão.
De acordo com a OMS, outros grupos também passaram a estar mais propensos a distúrbios mentais. Por exemplo, os jovens de 15 a 29 anos. Eles correm um risco desproporcional de desenvolvimento de comportamentos considerados nocivos. E, ainda, grupos vulneráveis que sofrem discriminação, como refugiados e migrantes, indígenas, grupos minoritários, pessoas com doenças preexistentes também têm sua saúde mental bastante afetada.
O Instituto de Psiquiatria Paulista recomenda recorrer ao profissional de saúde mental, assim que são percebidos os primeiros sinais de impacto e prejuízo de funcionalidades e realização de atividades no dia a dia. Para agendar uma consulta com os diversos profissionais do Instituto de Psiquiatria Paulista, acesse nosso site.